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Definir-se é a arte de descobrir a si próprio...o que é raridade em nossos dias...

domingo, 28 de fevereiro de 2016

O QUE HÁ, MUDA-SE



O que acontece com você mundo?
Vejo sua alma negra e a escuridão tomando conta de seus olhos

O que acontece contigo natureza?
Estás revoltada com o homem que não a preza como deverias

Ah, minh´alma geme sentindo a sua dor
Ouço seu pedido de socorro e choro
Não consigo fazer nada
Tudo está perdido no vazio

Não, não posso ser assim
Essa luz que em mim habita
Deve ser dissipada ventos afora
E essa chama pequenina tornar-se-á
Fogueira santa que consumirá
Os pecados do homem

Que por si só luta
Que por si só
Que por si só também se perde

Mundo, você não foi feito para a escuridão

Natureza, vós não foi feita para a revolta

Mundo, ilumine-se com seus filhos

Natureza, apazigue-se com seus escolhidos

Você,  homem, mulher, criança, ancião
Veja com seus olhos de fé
A luz existe ainda
Busque-a
Almeje-a
Encontrar-se-a

Seu espelho mudará a imagem
E verás o fogo que consome
O ar que vos cerca
A agua que te mata a sede
E a terra que te abriga todos os dias

Vede vós e vá, mexa-se enquanto podes viver
Mexa-se enquanto podes

(por: natalino g. silva)

quinta-feira, 25 de junho de 2015

LÁGRIMAS DE SAL

OLHOS TRISTES RELUZENTES,
REFLETEM A ALMA DOENTE DE UM SER
ESCONDE A FACE DA FELICIDADE NAS SOMBRAS DO OLHAR
ENCERRA UM SORRISO
DESCEM SUAVE AS LÁGRIMAS DE SAL



ESCORREM FACE AFORA,
DESENHANDO AS BOCHECHAS ROSADAS
AS LÁGRIMAS DE SAL

O SAL QUE DÁ GOSTO
QUE TMPERA O ALIMENTO SEM SABOR
QUE DÁ GRAÇA E GOSTO, SABOR E PRESTÍGIO
A QUALQUER INERTE QUE NEM DIFERENÇA FAZ

SE AS LÁGRIMAS SÃO DE SAL
UM MOTIVO FORTE HÁ DE SER
UMA RAZÃO DE LIBERTAR-SE OLHOS AFORA E ESCORRER
SALGANDO OS LÁBIOS CHOROSOS QUE ANTES RIAM
TEM SEUS MOTIVOS, SEU VIVER

NÃO CONTESTE, SÃO LÁGRIMAS
NÃO DESMINTA, SÃO DE SAL
NÃO IGNORE, O SAL TEMPERA
NÃO RELEVE, A DOR E O SOFRER RESSALTAM
NÃO SORRIA, É MOMENTO DE GEMER

SE NÃO ESCULTAS, INESPREMÍVEIS SÃO
SE NÃO ENTENDES, DEUS HÁ DE GUARDÁ-LAS E,
AS LÁGRIMAS DE SAL REGARÁ A TERRA
E FLORESCERÁ NOVAS ESPERANÇAS
E UM NOVO SORRISO HÁ DE NASCER

ASSIM, NÃO DESPREZE-AS
DEIXE CAIR NO CHÃO
 E NA TRISTEZA SUA FÉ REVELA
E AS LÁGRIMAS DE SAL, TEMPERA
E OS SEUS SONHOS ACONTECERÃO
GRAÇAS A ELAS
AS LÁGRIMAS DE SAL

 por: Natalino G. Silva


sábado, 13 de junho de 2015

A MORTE DE UM POETA




O poeta é nato cheio de sonhos, de projetos, de visões, de neuras controladas e de suspiros longos à romanesca;
O poeta por si só, projeta seu mundo abstracional à realidade do homem neanderthal, aonde tudo pode acontecer e nada se pode concluir sem a intervenção do macaco pensante que tudo sabe.
Acha   que tudo sabe, mas no fundo no fundo nada sabe nem de si mesmo,





Suas vestes de sabedoria esconde à face dos ignorantes que o aplaude sem ao menos questionar “o por quê” a sua pura e exaltante imbecibilidade de querer mostrar o caminho certo pisando em ninhos de serpentes e sapos.
Ah! Crudelíssima sociedade!
Ah! Tu que o fazes pensar que é o top, o “cara”, o sábio, mas, na verdade é o charlatão dos bons costumes e o moral.
Mata-se o poeta com um tiro mortal, que o atinge em suas entranhas a realidade.
Mata-se o poeta quando as nuvens negras o tapam a visão e o impedem de enxergar um palmo a frente de sua própria mísera realidade.
Os seus sonhos são frustrados diante da inteligência alheia e suas projeções são falidas diante do super ego das pessoas que o olham, não o admira e muito menos presta atenção nos seus versos da vida, aonde toda fonte de sua inspiração consumiu o tempo precioso de compartilhar-se no seu meio como uma pessoa comum.
Todavia a regra é... Não ser comum!
Absurdo ser comum para o poeta, absurdo!
Tempo perdido é socializar-se com os ignotas que nos rodeiam, é compartilhar do pão, do mesmo pão que a elite coloca a mesa e oferece as migalhas aos pobres que se saciam e se contentam com ela.
Pobre poeta que morre todo o dia aos poucos, quando todo mundo se cala para ouvir e aplaudir o burro que relincha, e, quanto mais alto, mais o escutam e abaixam-se o reverenciando como o súdito na casa do rei.
Pára!!! Pára tudo!!!
Mata-se o poeta sem morte, sem dor, sem nada.
O nada é resultado do seu silêncio que esconde o grito dos culpados e revela as espreitas, o grito dos desesperados que suplicam ao poeta a sua sabedoria que foi, até então, menosprezada pelos mesmos.
O poeta não merece morrer, arrebata-o!!!
Arrebata-o a viver nas nuvens, oscilando entre o céu no paraíso e sonhos à realidade terrena e insana.
Se todos têm a mesma capacidade de transformar-se em poetas, ao mesmo tempo têm a capacidade de entoar hinos de discórdia entre os sonhos tão bem sonhados e a realidade tão bem alicerçada em sés próprios caminhos entrelaçada à ignorância cotidiana da falta de capacidade de refletir ao menos um pouco do destino de cada passo que leva a um determinado caminho.
Mata-se o poeta então, matando-se a si próprio e sufocando a auto-avaliação de como e o porque vou aonde os meus pés descalços me guiam...
Mata-te, tu oh, poeta e que não vês !!!

por: silva, natalino g


sábado, 15 de novembro de 2014





VOCÊ É RESPONSÁVEL POR AQUILO QUE QUER SER...


por: natalino g. silva






























































quarta-feira, 9 de julho de 2014

Rumo sem destino


Onde estão meus passos? Não consigo mais achá-los
Caminhei tanto pelo tempo e ainda perdido estou
Cadê as fábulas e o conto?
Cadê as histórias com finais felizes?
A realidade vem e devasta tudo, verdadeiro tsunami dos sonhos utópicos
Sonhos possíveis ou impossíveis não importam.
O que torna tudo com algum sentido é continuar sonhando.
Fábulas, contos, lendas e mitos tudo faz parte e alimenta nossos sonhos
Nos impulsiona a acreditar que o melhor sempre vai prevalecer no final
Vamos caminhando com passos largos ou  curtos, firmes ou vacilantes
A estrada assusta com seus obstáculos
Os sentidos se perdem com o medo de continuar
Nas suas encruzilhadas temos que escolher para onde ir
E nem todas as escolhas levarão para o melhor destino
Por vezes temos que voltar atrás e não ter a vergonha disso
Reconhecer que somos aprendizes e assumir sempre que os detalhes foram ignorados
Culpar quem? Se a gente mesmo faz as escolhas
Se crucificar pra quê? Se nós mesmos nos permitimos seguir sem ao menos consultar nossas vozes internas que  nos repreende às vezes
O coração se esconde por trás da razão, e ai, fazemos as pessoas ao nosso redor sofrer
E quando sufocamos a razão para prevalecer o coração,  sofremos, choramos, gritamos, fugimos e nos afogamos nas dúvidas
Se cansado estou, sem rumo e perdido
Olho pra céu e sigo o rumo dos pássaros
Acreditando que lá na frente me encontrarei com meus anseios
Que hoje estão lá na frente e nem consigo alcançá-los
Mas um dia quem sabe, tão longe ou perto
Encontrarei o sentido que segurava com tantas forças em minhas mãos.


(by: Natalino G. Silva)

domingo, 22 de setembro de 2013

ESTRANHO DESTINO

A brisa bate em seu rosto nesta noite, enquanto perambula as ruas deste lugar, sem rumo. Sente em seu rosto um misto de frescor e quentura, as lágrimas saem fervorosas que, em contato com o frescor desta noite, gelam sua face, equiparando-se a seu coração de pedra.

Não consegue distinguir a realidade de seus sonhos, por isso se frustrou tanto e sem rumo caminha, quem sabe encontrar com suas projeções ou encontrar com sua própria personalidade que foi perdida ao acreditar que estava vivendo os sonhos certos.
Tudo começou quando se entregou 100% aos seus ideais baseando-se apenas nas suas convicções e sonhos, sem ao menos firmá-los em um chão firme, em uma base sólida.
Todos os dias, assim como na vida de todo mundo, a própria vida por meio de sua singeleza e simplicidade dá seu show de sabedoria e ensinamentos, mas hoje, são raros os que refletem e tiram do “maná” de hoje o melhor sabor que poderia experimentar.
Erram, batem a cara, caem, sofrem, e mesmo assim não aprendem...já vivem o ciclo vicioso, a Matrix da sociedade, a droga da paralisação e estática n`alma.
Ele foi mais uma vítima de sua própria ignorância, não quis ouvi-la, não quis envolver a humildade em seu caminho, a sua fé sem base o levou a se perder em si mesmo, a ponto de não saber o que será de sua própria vida.
Incrivelmente com toda a sua rebeldia, ele não está só...e em poucos ciclos de tempo ele se encontrará de tal forma que sua vida “arribará”, mas tem condições para isso, desde que se humilhe diante do seu próprio “eu” e diante de todos que ele agiu com altivez.
A vida tem um grande auxiliar, na verdade ela tem um mestre, um guia, um dono que dita todas as regras para a felicidade.
Ele é cheio de amor, e justamente por isso age para que todos se encontrem e encontrem um caminho que os levar a viver felizes interiormente e bem.
Esta pessoa não estará perdida....ela está aparentemente perdida e desolada, mais isso é apenas o início para encontrar-se consigo novamente e aprender a projetar os seus sonhos com a sua realidade possível.
Por isso caro leitores, não se percam, não se exaltem nem se ache melhores que qualquer pessoa, a nossa carne conspirará a achar-nos os “super-homens” onde nada nos impedirá de vencer, mas esquecem que até o super-homem tem suas fraquezas: o amor que o faz transgredir os seus segredos que deveras ser preservados e a criptonita que tira qualquer força e impede qualquer ação para continuar na sua batalha diária.
Ao nosso redor está cheio de pessoas assim, note, veja, assista, e reflita  sobre você mesmo a cada dia e suas atitudes.
Não seja protagonista a fim de ser motivo de felicidade das pessoas ao seu redor, seja coadjuvante fazendo toda a diferença na vida delas. Seja sim, protagonista da sua felicidade para que impeça qualquer fuga para caminhos adversos.
Esta pessoa se encontrará em breve e será mais uma que fez parte da cadeia de superação, mostrando que a vida não é sem graça, muito menos estática e vazia.

by: Natalino G. Silva